Todos nós vivemos num tempo em que os nossos filhos precisam ter mais autonomia. Mas o que é essa tal de autonomia? Autonomia é tornar alguém autônomo, ou seja, fazer com que as pessoas consigam fazer algumas coisas sozinhas, de acordo com sua faixa etária.
Tratando-se de criança é necessário paciência para torna-la autônomas,principalmente, nos dias atuais. Percebo que apesar das crianças de hoje serem mais ativas, há uma deficiência na autonomia delas. Entretanto, qual a causa dessa deficiência?
Nossas crianças passam pela fase que querem fazer apenas o que desejam sem cumprir nenhum tipo de regras, depois dessa fase ela começa a reconhecer as regras, mas depende que alguém resolvam por elas, não conseguem agir sem o "comando” de um adulto.
A escola e a família precisam trabalhar juntas em busca dessa autonomia. Muitas vezes, querendo proteger o filho os pais perdem a oportunidade de deixa-lo caminhar com seus próprios pés. Esquecem que seus filhos têm vida social e que fazem parte de um grupo chamado, grupo escolar onde em determinada idade não poderá depender do educador e de outras pessoas para fazer determinadas coisas.
A criança precisa ser estimulada pelos pais para que possa realizar tarefas de acordo com sua faixa etária. Por exemplo; Uma criança de 8 anos precisa saber amarrar seu cadarço. Uma certa vez, uma senhora disse que comprava sapato de velcro para seu filho porque ele não sabia amarrar o cadarço e porque a professora não tinha paciência e não queria amarrar por ele.
Tal atitude não será comentada por mim, deixarei que vocês, leitores, façam uma analise da situação.
Precisamos ensinar, trazer as crianças para suas responsabilidades, isso poderá ser feito de forma carinhosa explicando para ela a importância do agir sozinha em determinadas tarefas. Ao invés disso, fechamos os olhos e cobramos, da secretária, do educador. Transferimos a responsabilidade do filho para outrem.
Tal atitude não será comentada por mim, deixarei que vocês, leitores, façam uma analise da situação.
Precisamos ensinar, trazer as crianças para suas responsabilidades, isso poderá ser feito de forma carinhosa explicando para ela a importância do agir sozinha em determinadas tarefas. Ao invés disso, fechamos os olhos e cobramos, da secretária, do educador. Transferimos a responsabilidade do filho para outrem.
Caso: Tenho dois filhos, o meu primeiro filho, foi criado com muita proteção, o estimulo a autonomia era muito pouco. Eu estava sempre à frente das responsabilidades que já deveriam ser dele. Até que pude perceber o quanto eu agia errado ao cobrar de alguém que guardasse por ele os materiais escolares ou brinquedos, deixando para trás a oportunidade de ensina-lo a ser responsável. Quando tive menos tempo em casa, percebi o grande erro que cometi.
Entretanto, com muita paciência superamos a falta de autonomia. Infelizmente, ele teve que crescer de uma vez só, se eu tivesse buscado essa autonomia gradualmente, tudo teria sido menos doloroso para mim e para ele. Atualmente, tenho um filho de 10 anos que é completamente ao contrario, porque dessa vez, agi de forma correta, entregando a ele certas responsabilidades.
Mantendo nossos filhos, dependente de nós e dos outros, parece que estamos fazendo a coisa certa, mas estamos apenas contribuindo para que eles sejam inseguros. Para criança, as regras e os limites são grandes pedras no seu dia a dia. Mas como adultos devemos fazê-los ver o lado legal de cumprir suas tarefas e regras.
Precisamos fazer o nosso papel de pais e educadores, chama-los a responsabilidade.
Dar a vara de pescar é muito mais benéfico do que dar o peixe. Se nossas crianças se tornarem autônomas, elas viverão plenamente, aproveitarão a alegria de viver com mais intensidade.
Dar a vara de pescar é muito mais benéfico do que dar o peixe. Se nossas crianças se tornarem autônomas, elas viverão plenamente, aproveitarão a alegria de viver com mais intensidade.
Imaginem uma criança que só lancha se alguém tirar o lanche da lancheira dela? Que só guarda seus materiais se alguém mandar, que só faz suas tarefas por muita pressão dos pais, que só abre o caderno e coloca o cabeçalho se a professora colocar na página correta. Vejam quanto tempo ela (criança) perde esperando que alguém faça o que ela já poderia fazer sozinha.
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